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quarta-feira, 30 de maio de 2012

QUAL LIVRO DEVO LER?


         O post de hoje, começa com um questionamento que muitas pessoas fazem, principalmente quando tem que ler algo que não conhecem ou não gostam. Isso é facilmente observado, principalmente, nas pessoas que não fazem da leitura algo prazeroso e sim, porque a sociedade exige que se tenha domínio da capacidade da leitura e da escrita.
            Para os RPGistas, ou pelo menos para o narrador, a leitura de livros literários e qualquer outro tipo de material, é algo obrigatório; mesmo que seja aquele narrador preguiçoso, que diz não gostar de ler, com certeza folheou rapidamente um livro básico de RPG, lendo o que acha interessante para começar a narrar, por menos que tenha lido, ainda assim realizou uma leitura prévia do material. Podemos comparar a aventura preparada por um narrador que ler todo o material e busca outras fontes de referência com o narrador, que folheou rapidamente o livro? Sim, podemos comparar e veremos a diferença que a leitura faz!
               O grande problema nisso tudo, é que muitas pessoas afirmam não gostar de ler, mas durante o seu dia, faz milhões de leituras sem perceber, como placas que encontramos no caminho, os gestos que pessoas fazem no meio da leitura, a leitura corporal das pessoas entre outras coisas que se faz necessário uma leitura não-verbal.
               Mas o que nos interessa aqui é a leitura de livros, que não é obrigado serem sobre RPG, que escolhemos para ler, essa escolha geralmente é influenciada por vários fatores que se analisarmos bem, nos influencia na escolha do mesmo, ou vai me dizer que quando você, que não conhecia as obras de Tolkien soube que o Senhor dos Anéis era baseado em uma série de livros, não ficou curioso para ler, mesmo se assustando com o volume dos mesmos! Além do cinema, a TV nos faz um favor nos apresentando vários títulos interessantes para lermos, como é o caso das Crônicas de Gelo e Fogo de George R.R. Martin, popularmente conhecido como Guerra dos Tronos no Brasil, ainda assim falta o prazer na leitura, outro fator que nos leva a ler um livro é a indicação dele por alguém, mesmo que não gostemos, acabamos querendo ler, pois nos falaram tão bem dele que o desperta o interesse nele.

Capa livro Senhor dos Anéis
                  Existe o caso, de quando um livro nos é colocado, como o caso de vestibulares, trabalhos escolares entre outras formas, e não conhecemos o mesmo, ninguém nos disse nada a respeito e nem sequer sabemos nada sobre o autor; nossa primeira reação é “Não gosto desse livro!”, “É muito chato!”, isso muitas vezes, vindo de pessoas que usam a seguinte expressão, “Não se deve julgar o livro pela capa”, dessa forma, muitos partem em busca dos famosos resumos existentes na internet, perdendo a chance de uma avaliar o livro. O questionamento aqui levantado é que, como podemos afirmar que um livro é ruim se não o lemos, ou simplesmente porque nos disseram que não é bom!
            Creio que a partir do momento em que encararmos o livro com prazer, mesmo que seja um que não conhecemos, teremos uma melhor abertura da nossa forma de pensar, pois até o início desse ano, todos os livros que havia lido, de certa forma seguiam uma forma de escrita convencional, mas fui obrigado a ler um para realização de um trabalho no IF e realmente, achei a forma como o mesmo foi escrito, bem diferente do que estou acostumado e inicialmente achei uma leitura amarrada, mas com uma segunda leitura, o livro é pequeno, percebi nuances que não havia percebido nos outros e conheci novas formas de escrita, o livro é “O conto da Ilha desconhecida” do José Saramago, uma dica, para quem quiser ler, pois pode ser que você não goste, mas eu gostei.
            Essa questão da leitura, vale profundamente para nós RPGistas em relação ao sistema que jogamos, pois muitas vezes estamos tão acostumados com os RPGs mainstream, que não damos espaço para os Indies que estão surgindo, ficando preso a fórmula. Então para finalizarmos, que tal, quando entramos em uma livraria, e tiver com dinheiro no bolso, claro, irmos as estantes e escolhermos um livro que não tenha sido indicação de ninguém, pegarmos um, lermos um pouco dele e se gostarmos, comprarmos, pois ai será nossa vez de indicarmos a alguém, ou não! E para os RPGistas, que tal darmos uma chance ao que não conhecemos, pois o conhecido já está estabelecido no mercado e os novos precisam de chance para crescer e deixar o mercado RPGista mais rico. Até a próxima! 
Box da 1ª tempora das Guerra dos Thronos - George R.R. Martin




Capa DVD Senhor dos Anéis

Capa vol.1 de o Senhor dos Anéis


         


domingo, 6 de maio de 2012

FALTANDO INSPIRAÇÃO: VÁ OUVIR UM CD!

            O narrador tem um dos trabalhos mais complicados em uma mesa de RPG, pois ele tem que preparar toda a aventura, e isso não significa preparar uma história de qualquer jeito, pois assim não conseguirá entreter os jogadores, ele tem que pensar nos antagonistas, nos NPCs que irão contribuir com os jogadores, pensar no cenário e em todos os demais detalhes que sejam bastante que devem ser colocado na campanha.
              As aventuras criadas por eles, não surgem do nada, sempre há uma referência a ser adotada, algo que já tenha visto e gostado, como um seriado, filme, livro, quadrinho e assim por diante, pois tudo serve de referência para se preparar uma aventura. Mas existem momentos na vida, que simplesmente não conseguimos ter uma bela ideia para preparar uma aventura, por mais que queiramos. 
               Então que tal ir ouvir um álbum de sua banda preferida?
               Muitos de nós ouvimos o álbum produzido pela nossa banda, que muitas vezes é o nosso preferido, porém não analisamos o CD que estamos a ouvir, não reparamos se ele possui um enredo, qual a história por de trás dele, apenas ouvimos, pois nos agrada. Mas o que as vezes não sabemos é que, esses álbuns suas músicas contam uma história, por trás dele, com início, meio e fim bem definidos, esse tipo de álbum chamamos de Conceitual.
           O álbum para ser conceitual tem que apresentar algumas características bem definidas, como por exemplo, contar uma história ou tratar de um tema específico, o arranjo do álbum tem que está de acordo com a atmosfera oferecida pela parte da história, imaginem só a letra falando de uma aflição do personagem e o arranjo ser algo animado, não combina; e se for uma narrativa, deve ter suas etapas bem divididas com o início, o meio e o fim com desfecho.
             Não adianta falar de álbuns conceituais sem citar alguns, para começar cito o Temple of Shadows da banda brasileira ANGRA, que narra a história de um cavaleiro templário desiludido com as cruzadas realizada pela igreja católica, um dos meus preferidos; temos também o Ok Computer da banda RadioHead, onde as letras fazem criticas pós-modernas (trecho tirado do Wikipédia) sobre tecnologia, politica, alienação e hipocrisia social, que dizem ter sido inspirado em outro conceitual o Dark side of the moon (alguém assistiu transformers?) da banda Pink Floyd, temos também o The Wall, álbum também do Pink Floyd (que tem uma das músicas estragada pelo Grafith), existem alguns de Metal Opera, que são muito bons que posso citar o Metal Opera parte I & II da banda Avantasia, que por sinal é excelente, na minha opinião.
                Para saber mais sobre álbuns conceituais ou as histórias por trás dos que vocês conhecem, indico uma busca no google (como se alguém não fosse fazer!). Então, faltou inspiração, vamos ouvir música. Depois pretendo colocar a história de alguns álbuns que gosto. 


Dark Side of the Moon

Metal Opera Parte I
Teh Wall
Temple of Shadows