Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

domingo, 26 de fevereiro de 2012

A TV e o RPG!


            Quem nunca assistiu a um bom filme que tenha servido de referência para uma aventura, até mesmo uma manchete no jornal que nos ajudou a entender algo para que pudéssemos utilizar nas nossas campanhas?!
            Porém há um tempo, pudemos ver que os noticiários divulgaram reportagens sobre crimes, que acusou de forma errônea o RPG como causador do mesmo, uma vez que tudo já foi solucionado e ficamos sabendo que não havia relação com o RPG nem RPGistas! O que de certa forma é ótimo para nós jogadores e narradores.
            A meu ver, e entendam bem, apenas a meu ver; pois cada um é livre para tomar decisões e seguir pontos de vista, essa de acusar o RPG e os RPGista de um crime ao qual não fizeram parte, é um simples golpe da mídia para tentar criminalizar um jogo, que traz inúmeros benefícios aos seus praticantes, uma vez que o RPGista busca conhecer as coisas a fundo não apenas digerindo goela a baixo o que é posto pela mídia burguesa presente em nosso país, tornando-se pessoas reflexivas e pensantes, para que você possa entender melhor o que estou falando, basta assistir o vídeo que estou colocando nesse post.



Agora me diga quantas reportagens tratando bem do RPG na TV você já viu, se não fosse os blogs que conhecemos e fazemos!

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Aplicando o RPG dentro da Sala de aula!


Utilizarmos o RPG em pequenos grupos é uma tarefa fácil, uma vez que todo narrador está habituado a isso, porém em salas de aula com muitos alunos, a dificuldade se mostra presente, temos então que pensarmos em táticas apropriadas para a utilização dentro da sala de aula, para que tudo possa correr como planejado.
 Primeiramente, vamos analisar do ponto de vista do professor sendo o narrador, que é a melhor opção, uma vez que ele conhece o conteúdo, preparou a aula com o RPG como metodologia e sabe o que deve ser transmitido para os alunos, porém ele não terá controle sobre o grupo, se todos os alunos da sala forem um personagem na aventura, principalmente se a sala possuir mais de trinta alunos, então temos pensar em possíveis táticas para aplicação, uma vez que aprendido o funcionamento e as técnicas de narrativa no RPG, ele saberá como trabalhar o jogo em si com seus alunos.
Quando o professor não tiver outros narradores a sua disposição para ajudar-lhe, ele pode utilizar a tática de colocar um personagem por fileira, onde uma pessoa da fileira irá fazer uma ação e a próxima será feita por outra pessoa da fila, e para fazer com que fiquem prestando atenção ao que está sendo colocado, é interessante trabalhar com a ordem seja aleatória, como colocado por Lourenço (2004, p. 53):

[...] possibilidade é você usar seis personagens, um por fileira de cadeiras. O primeiro a interpretar é sempre a pessoa que menos estiver prestando atenção. Assim você vai prender a atenção de todo mundo. Não siga uma ordem na fileira, ()porque isso causa um vício [uma vez que decoram a sequência que será aplicado]. (Simpósio RPG & Educação, 2004, p. 53, acréscimo do autor)

Mas se o professor que promover uma socialização ainda maior que a proporcionada pelo o RPG, pode ele dividir a sala em grupos de quatro ou cinco alunos, onde cada grupo será o responsável por um personagem, e todas as ações do personagem deve ser decididas em conjunto por todos os membros do grupo.
Contudo, existem outras possibilidades para se trabalhar o RPG em sala de aula, uma delas é o professor/narrador, convidar alguns narradores experientes para lhe ajudarem na atividade inicial, onde os alunos possam ter um contato inicial com a mecânica e funcionamento do jogo, onde aprendam a jogar, para assim despertar o interesse deles. Após os alunos terem conhecido e aprendido o RPG, o professor pode aproveitar aqueles alunos mais comunicativos (diga-se os que mais conversam) e que gostam de chamar a atenção, para lhes ensinar a narrar e aproximar-se desses alunos, trabalhando em conjunto com eles, e assim formar narradores entre os alunos, assim, além de ser outra tática a ser utilizada, para que se possa usar com mais frequência em sala de aula, o que pode servir também para que seja levado para fora da sala, e possivelmente se transformar e um projeto maior futuramente, dentro da escola.
Aqui foram apresentadas apenas algumas ideias, assim como o RPG, você é livre para pensar em muitas outras formas de se trabalhar dentro de sala de aula.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Abordagens para a apliocação do RPG em sala de aula!


O trabalho do professor consiste em planejar e aplicar conforme suas necessidades, para que se tenha uma boa aula e possa-se trabalhar tranquilamente, o narrador no RPG tem uma papel parecido dentro da aventura, afinal de contas, gasta horas planejando e escrevendo tudo que se quer que ocorra na narração e seus objetivos.
Quando pensamos em utilizar o RPG na escola, juntamos o professor e o narrador em um mesmo papel, onde o planejamento de ambos não é diferente do habitual, porém é necessário saber quais os benefícios que o RPG na escola irá trazer, coisas que vimos no post passado, e isso são de extrema importância, para não utilizarmos RPG apenas por utilizar ou por que nos falaram, o que irá definir o uso efetivo do RPG na escola é a preparação que ocorrerá antes de sua aplicação, onde irá nos ajudar a tirar o máximo de proveito dessas características.  
Todo narrador experiente sabe que quando se tem um grupo pequeno, de seis a dez participantes, fica fácil de trabalhar, para um professor que seja um narrador nessa característica, ela terá facilidade em trabalhar o RPG em sua sala de aula, porém, quando se tem um grupo muito grande, com mais de 35 alunos, que é a realidade presente nas escolas públicas brasileiras; como proceder para utilizar da melhor forma possível? Porém antes disso, iremos saber as abordagens que podemos dar ao RPG, para trabalharmos dentro da sala de aula.
A primeira abordagem que podemos ter é o lúdico pelo lúdico, onde você irá trabalhar o RPG com os alunos, sem a necessidade de se trabalhar um conteúdo especifico, fazendo com que os alunos, conheçam e aprendam a mecânica possuída RPG, além de distraírem e interagirem entre si, por fim, pode se solicitar que façam um relatório, onde possam apresentar suas impressões sugestões, além de relatarem o que aprenderam com o que se passou na aventura, coisa que eles farão com toda a vontade, uma vez que a atividade os tenham motivado, outra coisa que se pode querer com o RPG na sala de aula, é procurar motivar os alunos para o aprendizado, fazendo com que tenham o prazer em estudar e ler e não apenas hábito como é comum se escutar por ai (Isso será tratado em um outro post).
Outra abordagem para aplicação do RPG em sala de aula, é a verificação do conhecimento. Não como meio de avaliação, que seria necessário algo muito mais complexo e elaborado, mas apenas para verificar o conhecimento prévio dos alunos, como se encontra o conhecimento deles em relação a um determinado conteúdo, onde o professor irá narrar uma aventura e nela ir colocando situações onde, eles tenham que por em prática o conhecimento aprendido durante as aulas e se sabem a sua aplicação.
Mas uma abordagem que pode se trabalhar é utilizar o RPG para construção do conhecimento, onde se intercala partidas de jogo e conteúdo aplicado em sala de aula, e durante a aventura se cobra o conhecimento adquirido na aula anterior e se insere novos conteúdos durante a aventura, onde se dá pequenos intervalos para lhe explicar sobre o que está sendo falado, para que em seguida seja posto uma situação problema que envolva o que foi colocado, para que assim possam utilizar o que aprenderam, resumindo, essa abordagem utiliza-se das outras existentes de uma forma mais trabalhada.
Existem muitas outras abordagens possíveis, que vai acontecer de acordo com a necessidade de cada professor-narrador, onde pode se avaliar a melhor forma de trabalho, em breve estarei postando algumas táticas e técnicas para se usar na sala de aula, Até a próxima!

domingo, 5 de fevereiro de 2012

O motivo de jogarmos RPG


Muitas vezes o RPG é tachado de jogo do "Capeta", que influência as pessoas a matarema as outras, mas nunca ninguém conseguiu provar ou argumentar sobre motivos para não se jogar RPG, porém, apresnto alguns motivos para usarmos quando alguém vier falar algo desse tipo para nós jogadores.
Vimos o papel regulador da escola na sociedade e os seus mecanismos de controle implícito dentro do sistema educacional, que é necessário rompermos essa barreira para podermos ter uma melhor educação, para isso vamos aprender a utilizar o em sala de aula RPG e quais as suas principais características como meio educativo e auxiliar na formação do ser.
Todo jogo apresenta características, que se bem trabalhadas beneficiam a aprendizagem dos alunos, além de despertar o interesse pelos estudos.  Mas não é apenas trabalhar o jogo na escola, e sim utilizá-lo com uma finalidade, como afirma Lopes (2002, p. 35): “[...] é importante que o educador, ao utilizar um jogo, tenha definido objetivos a alcançar e saiba escolher o jogo adequado ao momento educativo.”
Por isso ao se trabalhar o RPG na escola, não podemos fazer de qualquer jeito, sem um planejamento prévio, pois podemos não atingir o nosso objetivo além de pode ser mal interpretado a ação do professor,  e as características que o RPG apresenta como benéficas, podem ser prejudicadas.

Algumas das características do RPG são:

a.    Resolução de situação problema: Por ser um jogo, onde se trabalha com o imaginário e com situações simuladas; poderemos trabalhar com situações entre os alunos, onde não sofreram riscos físicos, mas que podem muito bem ensinar a eles, por meio da vivencia no imaginário, além do participante aprender a respeitar os limites e as regras impostas, dando uma noção de limites para ele, então essa aprendizagem lúdica será levada para sua vida diária;

b.    Socialização: O RPG é um jogo coletivo, onde a história é construída pelos participantes, então é impossível jogar sozinho, a não ser que seja uma aventura solo, com isso faz necessário a socialização dos participantes;

c.    Interdisciplinaridade: No nosso dia a dia, as coisas não estão separadas por disciplinas, logo, quando pensamos em pegar um ônibus ou qualquer outra ação diária, muitas disciplinas estão envolvidas, tais como o fato de saber ler, o conhecimento das leis físicas, quando estamos dentro do ônibus para que não caiamos, as relações sociais e como devemos agir. Então a se pensar em utilizar o RPG em sala de aula, podemos explorar vários conteúdos e trabalhar assim de forma articulada;

d.    Expressão Oral: O RPG é um jogo que temos que utilizar algum tipo de linguagem para a comunicação, pois se faz necessário tal ação por parte do jogador, então, ele fará com que se desenvolva essa parte;

e.    Expressão corporal: O foco desse trabalho é o RPG dito como tradicional ou de mesa, mas temos que levar em consideração o desenvolvimento da expressão corporal, quando se trabalha com a categoria de RPG, conhecido como live-action, que é quando você se caracteriza e interpretar seu personagem, uma espécie de teatro sem roteiro;

f.     Preocupação e respeito: O trabalho em grupo é fundamental, quando se está trabalhando o RPG dentro da escola; ele por si só já tem essa característica, pois sempre se busca fazer com que os jogadores participem em grupos, quando colocados na aventura. Isso contribui também para a quebra da individualidade que presenciamos hoje em dia.

g.    Cooperação: Essa característica, está intimamente ligada a anterior, pois em todas as aventuras RPGisticas, cada personagem tem uma função especifica, então para se cumprir a missão por completa, é necessário a cooperação do outro, senão pode ser que não haja sucesso ou demore mais que o esperado para tal.

h.    Criatividade: Vimos anteriormente, no capitulo que tratamos sobre o RPG, que criatividade é algo fundamental do RPG, pois sem ela não é possível se sair do canto, não conseguimos ser outras pessoas.

     Referência: