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sábado, 25 de agosto de 2012

D&D Next – Criação de Personagem


Prontos para a aventura!
A Wizards of the Coast, esse ano está lançando pacotes de teste em seu site, para o lançamento do futuro D&D, que para alguns será o quinta edição, mas que está sendo chamado apenas de Next. O primeiro pacote, trazia uma aventura pronta com personagens prontos, onde o que estava sendo avaliado era a mecânica do sistema, que traz algumas mudanças significativas.
            Recentemente, foi lançado o segundo pacote do playtest, onde é possível a criação do personagem e a aventura ficar por conta do narrador. Então, pretendo trazer postagens que expliquem cada componente do pacote, onde essa é a primeira postagem que tratara do segundo playtest, aqui, falaremos dos passos para a criação do personagem, não tenho a proposta de traduzir o material e sim, expor o que está escrito, sem mais enrolação vamos ao que interessa.
            O pacote vem com vários arquivos, que exemplificam o necessário para se jogar, como um arquivo descrevendo as raças, outro falando das classes (que essa semana teve um update classes), outro com equipamentos e assim por diante, como se fosse os capítulos de um livro básico.
O que irei descrever inicialmente mostra o processo de criação de personagem, que segue alguns passos já conhecidos por muito jogadores, das edições anteriores do sistema, o primeiro passo proposto é determinar os valores dos atributos, que podem ser realizados de forma aleatória, rolando quatro d6, tirando o de menor valor e somando o restante ou simplesmente distribuindo valores estabelecidos pelo sistema (15, 14, 13, 12, 10 e 8), com a finalidade de equilibrar os personagens. Não é apresentado nessa etapa o sistema de pontuação para compra de atributos.
            Seguindo em frente, é proposto que escolha a raça que será seu personagem, é apresentando as raças básicas, que são anão, elfo, halfling e humano; isso mesmo, nada de dragonborn, meio-orcs, meio-elfos entre outras que se está acostumado a ver e jogar, isso não que dizer que a versão final não existirá outras raças, coisa que acredito vir em um futuro pacote.
As raças presente, se preparando para a aventura!
             O próximo passo proposto é a escolha das classes, no pacote dois do playtest, ele apresenta as seguintes classes para escolha: Guerreiro, Clérigo, ladino e mago (com o update do dia 17/8 foi acrescentado o Feiticeiro e o Worlock), como nas raças, nada de classes vista nem edições anteriores, que não sejam as básicas. Nesse passo, ele propõe a criação de um background, para que possamos explorar o motivo de sua personagem ter escolhido essa classe para seguir, porém a proposta é opcional, outra opção também presente na escolha da classe é a da especialidade, que irá definir como o seu personagem executa determinadas ações, como no caso do guerreiro, seria as manobras de combate que ele utiliza e quais os benefícios que ela impõe.
            Após termos os valores dos atributos, escolhido a raça e a classe, agora devemos atribuir os valores dos atributos como desejarmos, distribuindo de acordo com a classe escolhida, adicionando os modificadores de raça e classe; após isso calcularemos os dados de vida, anotaremos os hits dices (HD), que é a quantidade de pontos de vida que o personagem recuperar ao descansar, que é definido pela classe do personagem; irá calcular também sua classe de armadura (CA), o modificador de iniciativa e o modificador de ataque (conhecido também como BBA), se o personagem for de uma classe que usuária de magia, ira anotar o modificador de magia; enfim, calcularemos todos os demais valores que estão faltando e que são variáveis com a classe.
Grupo em ação, cada um cumprindo o papel de sua classe!
             Como todo RPG, será necessário descrever seu personagem, para que os outros saibam como ele é, suas características físicas, hábitos, alinhamento, peculiaridades entre outros detalhes para deixar mais interessante a narrativa, depois deverá escolher o equipamento que seu personagem usa e traz consigo, no manual é proposto também, que se descreva suas motivações e objetivos ao se tornar um aventureiro. Por fim, só esperar o narrador começar a aventura.
            O playtest possui tabela de progressão até o quinto nível, pois a sua proposta e que os participantes do playtest, retornem suas impressões sobre as mudanças ocorridas no sistema e que assim, possa haver modificações para uma melhor fluidez das aventuras, para que possa englobar mais elementos interpretativos nele, pelo menos essa é a impressão que tenho momentaneamente. Em breve, estarei postando sobre as raças e assim irei seguindo as etapas aqui descritas, só lembrando que não será uma tradução e sim minhas impressões a respeito do mesmo . 
Aventura chamou e estão prontos para ela! Imagem copiada do blog do amigo Franciolli: http://www.forjarpg.net


sábado, 18 de agosto de 2012

CONTAR HISTÓRIAS!



O ser humano, antes do surgimento da escrita, o conhecimento era transmitido por meio da oralidade, contando histórias que eram passadas de geração em geração para ensinar determinados conhecimentos e valores para a população da região. Havia sempre uma pessoa responsável por essa função, que geralmente eram os anciões da vila, onde todos se reuniam ao se redor para ouvirem as histórias. Mesmo depois do surgimento da escrita, os contadores de histórias, os bardos como queiram chamar, continuaram a ter importância, uma vez que o domínio da leitura não era de todos e sim de uma minoria dominante.
            Hoje em dia, com o surgimento da escrita, avanços tecnológicos e domínio da leitura por muitos, a transmissão do conhecimento é feita, quase que exclusivamente por livros, meios eletrônicos entre outros que tenha presente a escrita, afinal de contas ela surgiu para como forma de transmitir melhor as informações; porém muitas vezes buscamos uma forma de estimular o imaginário das pessoas, e a contação de história é uma delas, um dos locais que podemos fazer isso é na escola e nos grupos de RPG.
Diferentemente da escola, onde você apenas ouve a contação, no RPG você vivência a história definindo o seu rumo. Para que se tenha uma história é importante abordarmos alguns pontos que são extremamente importantes para o professor que quer contar histórias para seus alunos, assim como narrador que quer prender a atenção dos seus jogadores.


            Como a uma aula, o professor tem que preparar com antecedência ao pensar em contar uma história para seus alunos, pois pode ser pego desprevenido por eles, como suas perguntas desconcertantes, ou pela história que irá contar, pois se selecionar o livro na hora da aula, sem conhecê-lo, pode se atrapalhar ao contar, como pode haver palavras que não são ideias para os alunos, o ideal é o professor ler antes para se preparar, para não ser pego de surpresa.
            Para o narrador de RPG, que muitas vezes e pego de surpresa para narrar e tenta o improviso, o ideal é que tenha sempre uma aventura semi-pronta, com informações como o terreno, local em que se passa, alguns personagens que são fundamentais para a trama da aventura e quem são os NPCs, o enredo mal acabado; pois se não houver pelo menos uma pequena preparação, a aventura pode perder seu rumo, uma vez que o RPG não apresenta linearidade, fazendo os jogadores perderem o interesse na mesma.
            Tanto para o narrador de RPG como o professor que irá contar uma história dentro de sala de aula, existe uma premissa básica para que se tenha sucesso na empreitada, que é, quem estiver no comando da narrativa, deve transmitir confiança no que está narrando, para que assim possa prender a atenção dos que estão ao seu redor, deve procurar narrar de uma forma que motive a participação e prenda a atenção, o que não é uma tarefa fácil se você tiver muitas pessoas no grupo, porém com uso de algumas técnicas a tarefa é tornada mais fácil.
            Outro fator importante é conhecer os participantes, uma vez que a escolha da história que o professor irá escolher ou o sistema a ser narrado, depender exclusivamente do professor e do narrado, mas conhecer os participantes ajuda na escolha, para que possa prender a atenção deles, a não ser que, esteja procurando testar algo novo; nesse ponto é interessante esclarecer antes e sabe o interesse dos participantes.
Conta uma história não é tarefa fácil, pois existem muitos fatores que podem colocar tudo a perder, cabe a cada contador procurar a melhor forma de fazer, para que seja um costume frequente e se ganhe experiência, e que sirva como forma de transmitir conhecimento, como era feito antigamente.