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quarta-feira, 11 de julho de 2012

AMIGO OU INIMIGO?


Você está preste a entrar aqui! Vai ou não?
              
             Você é um explorador contrato pelo governo para investigar uma estação espacial abandonada e saber se há a presença de vida alienígena, junto com seu androide você irá verificar todos os cômodos da estação, vasculhando e explorando todos os locais a procura do local que está o ninho dos alienígenas. Como nem toda aventura é só sucesso, você e seus amigos correm perigo de infecção, que pode acabar com todos os participantes da missão. Mas o problema do vírus, é que entre o grupo pode haver um hospedeiro, que tem como objetivo, infectar todos com o vírus embrionário dos aliens e assim fazer a missão fracassar. Você aceita o desafio?
            O paragrafo acima resume um pouco do clima na Panic Station, que é um jogo cooperativo, com uma pitada caprichada de paranoia, pois você não sabe quando será infectado por um colega ou por ter pegado um item errado, o objetivo inicial é localizar e destruir o ninho aliens com seu lança-chamas, pois ao ser infectado, seu objetivo é contaminar o restante do grupo. Movendo suas fichas de personagens para abrir novas salas, você irá encontrar itens, aliens ou ficar tranquilo por um tempo.
Ofender a mão do alien não vale, mas queimar!

            O jogo é realizado em turnos, o primeiro é o dos alienígenas que agem se movendo entre as salas e atacando quem encontrar, depois disso é a vez dos jogadores realizarem o número de ações que os seus pontos de vida permitirem. Então inicialmente todos os jogadores podem realizar quatro movimentos, que podem ser gastos explorando as salas adjacentes a que você se encontra, vasculhando a sala a procura de itens que possam ajudar na conclusão da missão, como garrafões de gasolina para abastecer seu lança-chamas ou podem gastar suas ações atirando com seu androide, se tiver munição para isso.
            Com regras simples e de fácil aprendizado, fazendo com que o foco seja a paranoia gerada em desconfiar de todos os colegas, porém o fato de ter alguém infectado pode ser revelado ao se explorar a sala do computador e realizar um scaneamento, onde cada jogador vai ter que pegar uma carta com sua real natureza e colocá-la em uma pilha de cabaça para baixo, junto com os demais jogadores, assim sabe-se quantos infectados são, mas não sabe quem são, a não se que tenha havido troca de cartas entre dois jogadores. 
Todos começam aqui, uma zona segura! Nem tanto!

            Para entender como funciona, vou descrever como foram as sessões em que participei com os amigos Tendson do Trampolim da Aventura, Emerson, Jordão, Pedro e eu. A primeira partida, foi mais um estudo das regras, durou cerca de 50 minutos. A exploração começou com todos desconfiando de todos, então procurou evitasse entrar em salas que alguém estivesse, mas chega um momento que é inevitável, então entrei na sala que o Emerson estava e tivemos que fazer a troca de cartas, até ai tudo bem, depois tive que entrar novamente e foi onde fui infectado; seguindo adiante, um dos exploradores entrou na sala do computador e fez um scanner, onde seria possível descobrir que estava infectado, resultado, dois infectados e como só eu e Emerson havíamos feito trade, descobriu-se nossas identidades. Depois daí, foi tentar contaminar todos, estratégia quase conseguida, se Jordão não tivesse encontrado o ninho e com gasolina suficiente para mandar tudo para o espaço.
            Na segunda partida, com as regras aprendidas e assimiladas, teve inicio a exploração a estação, logo de cara Pedro e Emerson entraram na mesma sala e fizeram o trade, e para variar um pouco, quem era o hospedeiro da rodada? Exatamente o que você pensou, Emerson tentou infectar Pedro, que imediatamente alertou a todos, porém sem muito sucesso, pois a desconfiança prevalecia, com tudo fizemos o que tinha que ser feito, sempre se defendendo de um dos dois no trade. Em um dos trades com Tendson, consegui uma arma que causa dano trocado e em um trade com Emerson, no qual me defendi, percebi que o mesmo era o hospedeiro e começou se a caça, quando tive a oportunidade destruí um de seus personagem e o outro ficou em fuga, onde até onde estive presente havia consegui infectar Pedro.
Base com uma exploração avançada!

            No geral é um jogo rápido, que tem umas peças de alien que causam dano a cada rodada, mas que podem ser eliminados se você tiver uma faca. Porém o nível de paranoia e a mudança de estratégia que pode acontecer, por você está bem ou infectado é muito interessante. Um bom jogo.

Imagem de como o jogo decorre, mostrando algumas cartas da mão!

Personagem humanos que controlamos!

Caixa (ou melhor, lata) do jogo, com todos os itens!

Aliens malditos!

Set up inicial de cada jogador!

Carta do humano e do Androide!

quinta-feira, 14 de junho de 2012

PROCURADO (WANTED)



          Quando procuramos um jogo, a primeira coisa que buscamos é a diversão, ou seja, nosso objetivo inicial a buscar jogos é nos divertimos, porém existem outros fatores que se interligam com o objetivo inicial, que são as atividades cognitivas realizadas no processo de jogo, além de que dependendo do jogo, existem também os processos psicomotores, que são de extrema importância no desenvolvimento humano.
           O jogo que iremos tratar aqui hoje tem a capacidade de trabalhar o raciocínio lógico, pois exige que se diga qual a carta sem ter olhado anteriormente de forma rápida, e temos também a capacidade psicomotora, pois dependendo da carta puxada, há a necessidade de se executar algum movimento, por mais simples que seja e o fator tempo, por ser um jogo de curta duração.
Conjunto de cartas verdadeiras
          Então, falado isso, vamos tentar entender o jogo para que possas tirar as próprias conclusões. Procurado, é um jogo de cartas, onde existe um grupo de cartas verdadeiras (imagem acima) e outras que não são verdadeiras, então dito isso vamos ao setup inicial. O jogo consiste em embaralhar o deck e distribuir uniformemente as cartas, onde cada jogador colocará as cartas recebidas viradas com a face para baixo, depois será colocado algumas cartas especiais, com o escudo da policia desenhado, no centro e em quantidade igual à de jogadores menos um.
          O jogo tem inicio, puxando-se uma carta e executando alguma coisa ou simplesmente nada; vamos entender melhor isso, cada carta verdadeira quando colocada na mesa, faz com que se execute uma função, a carta do policial, quando alguém puxa, é necessário os jogadores pegarem uma das cartas com o distintivo sobre a mesa, que não pegar, leva todas as cartas já baixadas; a carta do juiz, quando virada a mesa, é necessário que se diga culpado, quem não faz fica com as cartas da mesa; a carta do bandido é necessário se levantar as mão, quem não realizar o procedimento ou for o último a fazer, fica com as cartas; e por fim a carta do banqueiro, que se faz necessário colocar a mão ao centro da mesa, sobre as cartas já baixadas, quem não o fizer, fica com as cartas.
Organização da mesa com a partida acontecendo.
           Sabendo como funciona cada carta, vamos ao jogo. O jogador puxa uma carta de sua pilha, sem ver qual é até vira-la e se for uma carta verdadeira, irá realizar um dos procedimentos explicados anteriormente, se for uma carta falsa, nada fará. O jogo tem um tempo aproximado de 10 a 15 minutos e trás uma boa diversão aos participantes, fazendo com que os mesmo se engane com as cartas no decorrer da partida.
           Com isso, vemos que os jogos tem muito mais que diversão por trás de sua mecânica, o designer de jogos ao pensar na sua elaboração, deve levar em conta todos os fatores, para que o jogo possa agradar a todos que participem de sua partida. Vamos ficar por aqui hoje e em breve, trarei mais sobre algum jogo, seja RPG, boardgame, eletrônico ou de qualquer outro meio que exista. Até mais! 
Cartas não verdadeiras

Cartas não verdadeiras
Cartas não verdadeiras

Cartas não verdadeiras


Cartas com escudo da polícia


Imagem da caixa do jogo.

domingo, 22 de abril de 2012

Prontos para a Receita?



Nosso mestre Cuca!
           
             Os jogos têm como principal função, divertimento! Fato que ninguém pode contestar e que todos o procuram para isso! Porém há algo que está intrinsecamente ligado a diversão, que fazemos e não percebemos, que nada mais é que o aprendizado de forma inconsciente. Seja aprendizado de um conteúdo aprendido durante o jogo, seja por meio de estimulo ao raciocínio lógico; mas alguma coisa sempre é aproveitada. Mas porquê estou falando isso em um post, que tem como título ‘prontos para a receita?’ Isso é simples, ao me reunir com os amigos para jogarmos em uma noite qualquer, conheci um jogo, bastante simples, porém muito divertido, chamado Kakerlaken Salat, que em bom português, nada mais é que Salada de Barata! Quem topa?
                    Depois de uma partida, rápida e divertida, decidi que Salada de Barata é muito bom! Mas para não ficar estranho essa afirmação, irei explicar melhor. Salada de Barata, é um jogo de cartas bem simples que estimula o raciocínio lógico, sem que você perceba.
           Com mecânica simples e apenas oito tipos de cartas, onde quatro são representadas por legumes/frutas, que são o Tomate (aprendi que é fruta), Alface, Couve-flor (que num primeiro momento estava sendo chamada de repolho, não me pergunte porquê?) e Pimentão, as outras quatro cartas são as mesmas com o desenho da barata nela com um X branco, veja a imagem abaixo:
Cartas padrão no jogo, vejam nosso metre Cuca aparecendo ai!

 
                      Entenderam o que disse?
                      A arrumação da mesa é bastante simples, basta embaralhar as cartas, distri-
buir com a face virada para baixo em quantidades iguais entre os jogadores, para se inicar a partida .
                

Setup incial com algumas cartas já jogadas!
                  Agora vamos conhecer as regras, que no geral são bem simples de serem aprendidas! 
                      · Diga a verdade, ou seja, sempre diga o nome do que está na carta;
                      · Você não deve dizer o nome da carta anterior;
                      · Você não deve dizer o nome dito anteriormente nem o da carta na mesa;
                      · Quando eu tirar uma carta de tabu, diga “barata”.

                  Vamos a um exemplo para ficar melhor o entendimento, coloquei a carta tomate, o jogador seguinte pegou a carta tomate, porém não pode falar tomate, tem que dizer umas das outras três cartas existente, então ele diz pimentão, o jogador seguinte não pode falar nem o nome da carta nem o nome dito  pelo antecessor a ele, então se ele pegar uma carta de pimentão, ele não pode falar tomate, pois é a carta que está na mesa, nem pimentão que o outro acabou de dizer, tendo obrigatoriamente . As cartas que tem a barata com o X branco são as cartas Tabus, ou seja, não pode de forma alguma dizer o nome daquela carta. Então o jogo se resume a isso, mas por que ele estimula o raciocínio lógico? Simplesmente porque você não pode visualizar as cartas antes de colocar na mesa, tendo que dizer o nome assim que virar, com 3 segundos em média para pensar.
                        O bom é que, a medida que o jogo avança o que inicialmente é simples, começa a complicar, então como posso dizer, Bon Appétit!

Caixa do jogo!