Muitas vezes o RPG é tachado de jogo do "Capeta", que influência as pessoas a matarema as outras, mas nunca ninguém conseguiu provar ou argumentar sobre motivos para não se jogar RPG, porém, apresnto alguns motivos para usarmos quando alguém vier falar algo desse tipo para nós jogadores.
Vimos
o papel regulador da escola na sociedade e os seus mecanismos de controle
implícito dentro do sistema educacional, que é necessário rompermos essa
barreira para podermos ter uma melhor educação, para isso vamos aprender a
utilizar o em sala de aula RPG e quais as suas principais características como
meio educativo e auxiliar na formação do ser.
Todo jogo apresenta características, que se bem trabalhadas beneficiam a
aprendizagem dos alunos, além de despertar o interesse pelos estudos. Mas não é apenas trabalhar o jogo na escola, e
sim utilizá-lo com uma finalidade, como afirma Lopes (2002, p. 35): “[...] é
importante que o educador, ao utilizar um jogo, tenha definido objetivos a
alcançar e saiba escolher o jogo adequado ao momento educativo.”
Por
isso ao se trabalhar o RPG na escola, não podemos fazer de qualquer jeito, sem
um planejamento prévio, pois podemos não atingir o nosso objetivo além de pode ser
mal interpretado a ação do professor, e
as características que o RPG apresenta como benéficas, podem ser prejudicadas.
Algumas
das características do RPG são:
a. Resolução de situação problema:
Por ser um jogo, onde se trabalha com o imaginário e com situações simuladas;
poderemos trabalhar com situações entre os alunos, onde não sofreram riscos
físicos, mas que podem muito bem ensinar a eles, por meio da vivencia no
imaginário, além do participante aprender a respeitar os limites e as regras
impostas, dando uma noção de limites para ele, então essa aprendizagem lúdica
será levada para sua vida diária;
b. Socialização: O
RPG é um jogo coletivo, onde a história é construída pelos participantes, então
é impossível jogar sozinho, a não ser que seja uma aventura solo, com isso faz necessário a socialização dos
participantes;
c. Interdisciplinaridade: No
nosso dia a dia, as coisas não estão separadas por disciplinas, logo, quando
pensamos em pegar um ônibus ou qualquer outra ação diária, muitas disciplinas
estão envolvidas, tais como o fato de saber ler, o conhecimento das leis
físicas, quando estamos dentro do ônibus para que não caiamos, as relações
sociais e como devemos agir. Então a se pensar em utilizar o RPG em sala de
aula, podemos explorar vários conteúdos e trabalhar assim de forma articulada;
d. Expressão Oral: O
RPG é um jogo que temos que utilizar algum tipo de linguagem para a comunicação,
pois se faz necessário tal ação por parte do jogador, então, ele fará com que
se desenvolva essa parte;
e.
Expressão
corporal: O foco desse trabalho é o RPG dito como tradicional ou de
mesa, mas temos que levar em consideração o desenvolvimento da expressão
corporal, quando se trabalha com a categoria de RPG, conhecido como live-action, que é quando você se
caracteriza e interpretar seu personagem, uma espécie de teatro sem roteiro;
f.
Preocupação
e respeito: O trabalho em grupo é fundamental, quando se
está trabalhando o RPG dentro da escola; ele por si só já tem essa
característica, pois sempre se busca fazer com que os jogadores participem em
grupos, quando colocados na aventura. Isso contribui também para a quebra da
individualidade que presenciamos hoje em dia.
g.
Cooperação:
Essa
característica, está intimamente ligada a anterior, pois em todas as aventuras
RPGisticas, cada personagem tem uma função especifica, então para se cumprir a
missão por completa, é necessário a cooperação do outro, senão pode ser que não
haja sucesso ou demore mais que o esperado para tal.
h.
Criatividade:
Vimos
anteriormente, no capitulo que tratamos sobre o RPG, que criatividade é algo
fundamental do RPG, pois sem ela não é possível se sair do canto, não
conseguimos ser outras pessoas.
Referência:
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